Este ditado popular explica muito bem o que acontece com empreendedores em tempos de instabilidades. Há os que desistem e há aqueles que arriscam, se reinventam, encontram oportunidades onde ninguém mais as vê.
É preciso entender que as grandes ideias nascem em tempos de crise e que, claro, há ajustes a fazer para atender um consumidor que está em um período de restrição de gastos.
No meu trabalho as principais perguntas que ouço de empreendedores e candidatos a empreendedores são:
Vale a pena empreender em tempos de instabilidade?
Como começar o meu negócio?
Tenho um projeto, mas não sei como colocá-lo em prática!
Como fazer para chamar a atenção do consumidor com baixo investimento?
Quero ter uma história de sucesso. Mas como vou trilhar este caminho?
Como criar uma marca que tenha relevância?
Eu digo a você que está pensando em iniciar seu negócio, ou que já tem e quer crescer, que sim, há respostas positivas para todas estas questões.Você, empreendedor, pode estabelecer uma comunicação personalizada, efetiva e permanente com seu target. A comunicação, estrategicamente desenvolvida, pode conduzí-lo a resultados muito positivos. Os números mostram e comprovam que aqueles que se arriscam e se reinventam em tempos de instabilidade são os que se recuperam mais rápido e saem na frente na hora da virada. Segundo dados do Sebrae, de cada 10 brasileiros adultos, 4 possuem ou estão envolvidos com a criação de uma empresa.
Uma das questões que eu considero inicialmente relevante é: como o empreendedor torna tangível o seu produto ou serviço para o seu consumidor potencial?
É importante que você tenha uma compreensão clara do que quer dizer e oferecer a seu público. Ocorre que muitas vezes o valor que você entrega, embora seja necessário e resolva o problema do usuário, está alicerçado em recursos e linguagem que não o estimulam a seguir em frente e não o deixa convicto da ação de compra. Da mesma forma, todo o seu esforço e conteúdo não serão suficientes para sustentar um produto que não resolva, literalmente, a dor (necessidade) do usuário.
Três observações para empreender:
- tangibilizar o valor que você entrega, de forma que fique claro para o usuário potencial quais as necessidades que serão atendidas. Produtos físicos, embora mais fáceis, à princípio, requerem um minucioso levantamento de seu diferencial, ou seja, seu benefício alinhado ao seu comprometimento social e ambiental, que inclui todo o processo, desde a produção , vendas, seu uso e até seu descarte. O projeto Plastic Madonna da Dopper – empresa holandesa que criou a garrafa sem materiais nocivos ao ambiente, com o objetivo de dar fim ao uso excessivo de garrafas plásticas – é um bom exemplo pra entender tangibilidade.
2. Dar forma ao seu serviço – Muitos empreendedores enfrentam dificuldades nesta etapa, porque é preciso torná-los concretos na mente do usuário potencial. O que parece claro para o empreendedor nem sempre está claro para o consumidor. Coaches, professores, instrutores, assessores, consultores, precisam utilizar recursos de linguagem e ferramentas para materializar ao máximo seus serviços. Bons exemplos são plataformas de compartilhamento e os que combinam serviços e produtos, como os serviços de assinaturas de vinhos e cafés.
3. Conhecer e definir o seu usuário potencial – para alinhar o produto/serviço às suas reais necessidades; compreenda seu universo, sua expectativass; entenda o que ele quer ou precisa; e esteja comprometido em atendê-lo, para assim, tornar tangível e perceptível o valor a ser entregue.
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